Ele despertou e abriu os olhos,
Então
não resistindo, chorou.
Não
pela dor, nem pela ausência,
Simplesmente
pelo fato de não ter a coragem.
Cotidianamente ele se planeja,
Diferentes
e mirabolantes planos construídos.
Mais
nenhum deles posto em prática,
Somente
pelo medo de fracassar.
Deixando
seus sonhos nascerem e perecerem,
Sem
alimentar a chama que os mantem vivo.
Tornou-se
especialista em sepultá-los,
Aprisionando
em si sua esperança.
E sem
motivo algum seguiu,
Punindo-se
por não saber expressar.
Deixo
apenas vivo os sentimentos,
Gravados
em tinta em frias folhas brancas,