Oh
raposa, sanguinária e ardil,
Que
truques tens escondidos entre os fios de teu pelo.
Como
se veste de noite,
E
flerta com o perigo.
Muitos
de nós tentam lhe imitar,
Principalmente
na astucia.
Pena
que apenas ressaltam seu lado ruim,
Pois
sois astutas e ardilosas.
Ser
magnifico usado para nomear pilantras,
Velhos
sanguinários sedentos por um falso poder.
Ardilosos
traiçoeiros, que nos tentam fascinar,
Assim
como vos a brincar pelas campinas.
Vejo-te
bela e mesmo assim,
Ainda
traiçoeira e sanguinária.
Vejo-os
traiçoeiros e sanguinários,
Mais
não belos.
Assim
apenas resta uma imensa
Discrepância em semelhanças.