O poder da sua escolha

Durante um bom tempo pensei em escrever um texto falando sobre minha visão política, sobre o que acho certo, o que na minha visão devia ser feito para poder melhorar o país, então me toquei que vários fizeram isso e ainda vão fazer. Então busquei, 3 músicas que dizem muito do que eu acredito.

            Pegando um trecho da música “Até quando esperar” da plebe rude, onde se diz assim:

“Com tanta riqueza por aí, onde é que está / Cadê sua fração”.

            Se a nossa nação e tão grande e tão prospera, com infinitas riquezas desejadas pelos 4 cantos, porque mendigamos por ínfimos trocados de pais em decadência de riquezas naturais?

            Não deveríamos valorizar mais o que sai, já que fornecemos boa parte de tudo a matéria prima de diversos produtos manufaturados?

            Já em “Rádio Pirata” da Banda RPM, temos a seguinte citação:

“Disputar em cada frequência / O espaço nosso nessa decadência”

            Quando abrimos um jornal ou uma revista, ouvindo um rádio ou vendo televisão, só vemos a podridão que toma conta de nosso belo país.

            Queremos reclamar de tudo o que acontece, mais já não temos mais a moral para poder fazê-lo, uma vez que deixamos de lado o poder que nos foi dado, em troca de uma dentadura, uma receita medica, um serviço para o primo da vizinha da sua melhor amiga.

            Queremos um pais melhor, mais não temos a coragem de sair unidos em busca de um ideal, pois tememos nos tornar os hipócritas que hoje governam nossas vidas, mais que um dia tiveram sonhos iguais ou talvez melhores para esse grande país.

            Em que momento eles se desvirtuaram, se tornaram os fascistas, covardes, manipuladores que um dia disseram combater para termos um país justo e igualitário???

Fazendo mais uma vez o uso de uma estrofe, não mais que isso, para mostrar novamente o sonho que todo dia, ao negarmos o nosso poder de escolha, jogamos pelos ralos imundo de nossa sociedade vazia.

A musica “Para Não Dizer Que Não Falei Das Flores” cantada por muitos e infelizmente esquecida por toda uma sociedade nos deixa um recado, que preferimos esquecer, para não termos que assumir o real poder que temos, ela diz assim:

“Pelos campos há fome em grandes plantações / Pelas ruas marchando indecisos cordões”

            Todos nós sonhamos um país mais justo, igualitário e que tenhamos o que prega a nossa constituição, que desde sua criação, já traz em seu seio a demagogia e a hipocrisia, que aceitamos de peito aberto, por temer a nossa grandeza como sujeitos detentores do poder, que acreditamos ter sido afanado por aqueles que nos dizem representar.

            Finalizando usarei mais um trecho dessa bela música, escrita a tempo atrás, mais cada vez mais atual:

“Vem, vamos embora que esperar não é saber / Quem sabe faz a hora, não espera acontecer”.

Citações:

Até Quando Esperar - Plebe Rude - 1983

Rádio Pirata – RPM - 1986

Para Não Dizer Que Não Falei Das Flores–Geraldo Vandré - 1968

Contradição cotidiana

Sabe aquele dia onde parece não ter cor ou sabor,

Fiquei querendo tudo, e ao mesmo tempo nada.

Queria o brilho do sol, mais não se compara ao brilho de seu olhar,

Sonhei com a beleza da lua, mais já não tem a beleza do seu sorriso.

Senti o cheiro das flores, e de repente, senti falta de seu perfume,

Que me faz voar para um mundo extraordinário.

O sol se tornou frio comparado ao calor de seu abraço,

O som dos pássaros já não é afinado com o som de sua voz chamando-me pelo nome.

Senti-me sozinho, quando envolto ao uma multidão,

Completo me sentiu, quando apenas éramos nos dois.

Conquistar o mundo já não faz sentir,

Se apenas um sorriso seu me faz sentir um conquistador de galáxias.

Na sua ausência me sinto perdido, com medo ou ate mesmo inexistentes,

Mais quando sinto o calor de seu abraço, o som de sua voz ou o brilho de seu olhar,

O que era impossível torna-se uma realização cotidiana,

E o que era imaginável..., se torna concreto.

Estar ao seu lado

Uma tarde que ansiei por dias

Estar ao seu lado e poder ter conhecer um pouquinho mais.

Sentir o seu perfume, saborear seu sorriso

E ver o tempo parar no brilho de seu olhar.

Ter você tão próxima

E ao mesmo tão distante.

Tentar mensurar um sonho

Em uma realidade nem sempre tão sonhada.

Numa brincadeira de gato e rato,

Em falar e não dizer,

Entre se esconder e se revelar,

Em sonhar e realizar.

Desejar, sonhar, amar.

Perder, relutar e abortar.

Viver o que puder e ser grato

Por ter esse tesouro em minha vida.

Seja o que for, como for, e do jeito que for,

A alegria de uma vida em um momento.

Na memória apenas a alegria do brilho de seu olhar,

E gravado em meu peito, somente a magia do seu sorriso.

O primeiro encontro (Todos os primeiros encontros)

Em um instante o sonho se realiza,

No instante seguinte o temor surge,

Numa noite fria e sem brilho,

Apenas eu e você, um banco e um lago.

Borboletas em meu estomago e o gelo em minhas mãos,

O desejo e o medo numa insana batalha.

A noite fria, que seu olhar e sorriso aqueceram,

O silencio que temia, nem de longe existiu.

Segredos trocados e jamais revelados,

A cumplicidade que surgiu no instante e assim nos entregamos.

Dias e dias se passaram, e a cada dia mais a atração aumentava

E numa insensata mais que sensata escolha,

Aticei seu imaginário, e numa escolha sua

O sabor de seus lábios eu provei, e como uma droga viciante

Durante horas, dias, semanas e meses

Deste néctar maravilhoso provei, e assim duas historia viram uma,

Os sonhos quem eram muitos, agora se tornam um.

À noite e suas sombra foram o manto de no segredo

E assim diversas aventuras vivemos.

E na noite mais bela e pura, onde os sentimentos de amor, paz e respeito renascem

Escolhemos revelar um ao outro na forma mais pura o que sentíamos.

Durante horas e horas apenas os nossos olhos que falavam e nossos sorriso

Traduziam o êxtase do instante que para ambos sempre sonhados, se torna mágico.

Nunca e em nenhum momento,

Deixei de me sentir como se fosse

Novamente o nosso primeiro encontro.

Sempre uma novidade, sempre as borboletas no estomago,

Nunca a rotina e a monotonia.

Toda vez que a vejo ou falamos, sento ainda

A revoada em meu estomago.

Parece bobo, ingênuo ate mesmo imaturo,

Mais ainda sinto a ansiedade que antecede

O mágico instante do primeiro encontro,

Do primeiro andar de mãos dadas,

Do abraço que aconchega e do êxtase do primeiro beijo.

Uma forma estranha

Você meche comigo de uma forma estranha,

Me faz desejar, querer e sonhar momentos únicos.

O som de sua voz, ainda esta em minha memória,

O brilho de seu olhar, a simplicidade de seu sorriso.

Desejo descobrir o sabor mágico de seus lábios,

Sentir o calor de seus braços.

Quem sabe poder saborear a mágica de nossos corpos

Unidos em uma partilha de desejo e sonhos.

Ter sua companhia em momentos únicos e simples,

Bobos e talvez pra muitos em importância.

Sentir em você a companhia única para todo e qualquer instante,

E assim nunca sentir solidão ou desejo de algo mais.

O fruto Proibido

De varias forma a desejei,

E em todas elas nunca ouve nada de profano.

Apesar de ser um desejo primitivo, imediato e ate insano,

Sempre foi puro e sincero, talvez mais que muitas ações ou palavras.

Poder sentir o calor de seu corpo nu contra o meu,

Em minhas mãos o poder de mapear e descobrir todos

Os segredos deste templo mágico que se tornastes

Ao longo de sua jornada.

Poder sentir a suavidade de sua pele,

E o aroma doce que exala.

Poder acariciar e assim descobrir

As fortalezas e fraquezas de seu lindo corpo.

Sentir a magia de nossos corpos unidos,

Numa sintonia única de sentimentos,

Ate o ápice de tão bela conjunção, o prazer.

E assim saborear o que de mais belo e puro

Possa existir nessa comunhão de corpos.

O medo

Desejo ter você em meus braços,

E poder viver os mais doces e belos sonhos.

Quero ser o motivo de seus sorrisos,

A razão do brilho em seu olhar.

Sonhar e não lutar,

Deixa escrito nas entre linhas e esperar,

Que em um dia, em um momento mágico,

Você consiga enxergar  o que não tive coragem de lhe falar.

Em todas as minhas brincadeiras

Apenas uma pequena verdade, um desejo.

Pequenas verdades porque não falei,

Apenas sussurrei, e orei aos ventos ao seu ouvido chegar.

Tenho medo da solidão,

E sonho lindas coisas ao seu lado.

Sei que a vida não presenteia que não luta,

Assim temo o instante que se canse de esperar,

E em outro sonho deseje navegar.