Muito engraçado comemorar nossa
independência,
Se muito nem sabem como foi e por que
foi decretada.
Pouco lembram o hino destas
conquistas,
Raros sabem os significados de suas
palavras.
Não vejo essa independência hoje,
Não reconheço quem antes lutou pela
liberdade.
Se tornaram piores ou iguais aos
antigos opressores,
E se dizem representantes dos menos
favorecidos.
Somos guiados pela preguiça de pensar
e cobrar,
Pegamos mastigado o que a mídia de
massa nos oferece.
Sonhamos com melhores dias,
Mais não queremos sujar nossas mãos.
Não escrevemos e tão pouco lemos o
que já foi escrito,
Escolhemos portar as armas erradas.
E deixamos voltar os grilhões como diz o hino,
“Os
grilhões que nos forjava, Da perfídia astuto ardil”.
E
diz mais ainda, a quem ousar interpretar:
“Não
temais ímpias falanges
Que
apresentam face hostil
Vossos
peitos, vossos braços
São
muralhas do Brasil”
Agora
só nos resta esperar,
Que
não haja inercia no pensar e no agir.
Que
se use a arma correta, onde estampando esta
Mais
do que uma imagem, um ideal de liberdade de escolha.
Seja
prudente e não a descarte, pois e mais que um simples papel
colorido.