Muitos são e foram meus sonhos,
Poucos são aqueles que ousei realizar.
Ainda não provei o sabor de um grande
amor,
Mais fugo dele, isolando-me em meu
castelo de medos e inseguranças.
Sensatez em ações insensatas,
Que machucam e ferem.
Ser despreparada para viver em
sociedade,
Crítico dos defeitos alheios tão
exagerados em mim.
Fugir se tornou um habito,
Mesmo cercado por uma multidão,
refugio-me em silencio.
Engraçado tentar me descrever,
Pois apesar do desejo de me liberta,
temo o que terei de ler.
Nem toda beleza das palavras
escolhidas,
Faz-me feliz, pois ainda sei que
apenas mascaram o ser descrito.
Fugir de mim, e reinventar-me se
tornou uma necessidade,
Em muitas dessas reinvenções são
dolorosas e deixam marcas.
Desejo encontra um grande amor,
Que me force a ser melhor do que sou.
Mais, como amar alguém que se mutila
repetidamente,
Afim de ser tornar melhor e falha
epicamente.