Sim, porque não amores,
Pois
um sentimento tão belo,
Não
pode ser subjugado ou aprisionado,
De
forma que não se multiplique.
Durante minha curta vida,
Não
vivi grandes amores.
Tão
pouco numerosos,
Mais
já vi que ele e diferenciado.
Já
amei uma companhia,
Apenas
por me oferecer real e verdadeira presença.
Sofri
por não ter coragem de declarar,
A
beleza que tens em seu sorriso, e o perdi.
Amei
uma voz,
Sabendo
no exato momento que a ouvi,
Que
junto uma história construiríamos,
Não
foi longa, nem repleta de aventuras, mais foi bela na sua simplicidade.
Amei
por generosidade,
Quem
precisa, sem restrição, sem medo,
Apenas
porque necessitava vivenciar esse sentimento,
E
assim ajudei a mim, mais que a quem necessitava.
Por
um desejo que ardia em mim,
Jurei
um amor frio e sem sabor.
Apenas
para fartar-me,
Aplacando
assim o desejo que não mais ardia.
Mais
apesar de tudo ainda não encontrei,
Aquele
amor único e incondicional.
Que
num dia frio e nebuloso,
Faz
tudo valer apena.
Não
sou ingênuo ao ponto de me iludir,
Achando
que são só flores esses amores.
Ele
exige muito de todos nós,
E nem
sempre estamos prontos ou aptos a pagar.
Imperfeitos,
e ainda assim sonhamos e desejamos,
Ansiosos
pela dor afligida por Eros e suas magicas flechas.
Que
nos desperta a necessidade de nos tornarmos melhores, mais interessante,
Para
atrair aquele(a) que sonhamos ter como companhia.
Que
cada um de nós saiba vivenciar esses momentos,
A sua
maneira, e a sua forma.
Sem
limitar, de forma a se espalhar, a contagiar,
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